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Atividades semanais

Grupo de Oração Gotas de Amor - Todos os Sábados, às 16:30h, na paróquia São Filipe Neri

Terço Mariano e Adoração - Todas as Terças-Feiras, às 20h, na paróquia São Filipe Neri

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Por que desanimamos?

Qual é o sentido da minha vida? Por que eu existo, para que vim? O que me completa?

A vida cotidiana, muitas vezes, nos afasta das respostas mais simples, e que estão tão intimamente tecidas em nós, que muitas vezes nos esquecemos que estejam ali. Por exemplo, quando nos pegamos, e creio que não raramente, questionando a vontade de Deus em nossas vidas. Querer saber o que Deus quer de nós é um desafio muito grande, mais porque somos muitas vezes extremamente racionais do que pelo que o Senhor nos revela, pois ainda quando eramos tecidos no seio de nossas mães, o Senhor já sabia e nos preparava para tudo aquilo que desejava que fossemos. Mas assim como na vida, o nosso crescer em Deus é sempre tão natural quanto dificultoso, e Deus, em sua infinita sabedoria, nos dá a própria vida como exemplo para entendermos a própria vida, como quando associamos a vida de fé a uma semente, que precisa morrer para dar frutos, ou quando pegamos os tantos exemplos de espécies animais ou vegetais, que nos levam a associar os desafios deles aos nossos próprios, e se não encontrar respostas, ao menos meios de resolvermos nossos próprios impasses.
Desanimamos quando nos rendemos as nossas próprias vontades, sem levar em conta aquilo que de fato deve ser feito. Desanimamos quando esperamos multidões sendo curadas, quando na verdade deveriamos dar um passo de cada vez, ou quando esperamos aplausos, nos esquecendo completamente que nossa recompensa é o céu. Desanimamos quando achamos que devemos ser ouvidos, e que a nossa razão é maior que a de qualquer outra pessoa que possa opinar, e quando contrariádos, não sabemos lidar com nossas próprias frustrações, ou ainda pelo imediatismo, sem saber esperar pelas coisas que precisamos, quando na verdade poderiamos ter evitado tudo isso em apenas uma palavra: humildade!
Sentir se cansado, no limite das próprias forças, desejoso por fazer além daquilo que realmente se é capaz de fazer, isso não é desânimo, pois o desânimo nos leva a querer desistir de tudo, e entregar-se a uma cama e uma tv, ao "mastigado", totalmente afastados do próprio desejo de superação.

Deus tem para cada um de nós uma missão, que independente daquilo que possa parecer aos olhos humanos, é sempre uma grande missão. Desde que ainda eramos apenas uma semente de gente, essa missão já era tecida em nós também. Porém, apenas com muita humildade de coração seremos capazes de fazer aquilo que devemos fazer, pois não se trata de um querer pessoal, mas de um chamado específico. Vemos, ainda em nosso tempo, muitos exemplos de pessoas que humildemente atenderam ao chamado de Deus, e transformaram o mundo, e não porque ficavam em casa buscando estratégias para tal, mas porque arregaçaram as mangas, equeceram-se do significado da palavra "desânimo" e enfatizaram em suas vidas as palavras "amor" e "humildade".
Portanto, irmãos, saibamos que somos nós, e apenas nós, os senhores de nossos desânimos, e que somente "eu" sou capaz de mudar a "minha vida", ainda que esteja cercado de pessoas que me amem, e todas elas podem até torcer por mim, mas somente eu tenho em minhas mãos o poder de escolha daquilo que será a minha própria vida!

Parábola da Rosa
Um homem plantou uma rosa, e passou a regá-la constrantemente.
Antes que ela desabrochasse, ele a examinou, e viu apenas os espinhos, e pensou:
"Como pode uma flor tão bela pode vir de uma planta rodeada de espinhos?"
Entristecido, ele parou de regá-la, e o pobre botão morreu prematuramente.
Assim como nas pessoas, dentro de cada alma há uma rosa, que por ser rosa tem espinhos, que são as suas próprias faltas.
Contemplando os espinhos, não vemos nada de bom, mas sabendo regar e aguardar a rosa do meio deles, encontraremos aquilo que de fato somos, por essência. (autor desconhecido)



quarta-feira, 2 de junho de 2010

Corpus Christi

"Como pode alguém não crer, neste milagre aqui no altar?
Como pode alguém dizer que é simbolismo!
"

Para nós católicos, crer no mistério escondido, no Tudo que se esconde no pequenino fragmento, na pequena parte de um simples pão, não parece algo fora do normal, afinal, experimentamos, em algum momento do nosso processo de conversão, algo íntimo com aquEle que verdadeiramente É este pedacinho de um mistério que nem nós mesmos sabemos explicar! "Eis o mistério da fé!", já nos diz o sacerdote logo após o momento em que se faz verdade essa promessa. Cristo se faz mistério no altar para se unir intimamente a nós, dentro de nossos corações, e ao mesmo tempo unido a todos os que nesse momento comungam do Seu Santo Corpo, e no mundo todo a todos os que celebram seu sacrifício, e ao mesmo tempo tão particularmente a cada um! Um verdadeiro mistério! Mas nem todos pensam ou creem desta maneira.
Muitos são os que nos acusam de sermos "adoradores de pão", por não compreenderem profundamente as palavras do próprio Cristo quando disse aos seus apóstolos: "Isto É o meu corpo!" (mat 26, 26). Muitos creem que a fraçaõ do pão e do vinho seja apenas um simbolismo do sacrifício de Jesus, e não que este, sendo consagrado, torne-se o próprio corpo e sangue de Cristo.
A celebração do Corpus Christi vem justamente de encontro à esta necessidade de nos mostrarmos adoradores do mistério contido nos tabernáculos do mundo inteiro. E foi o próprio Cristo quem revelou essa necessidade, mostrando, em visão, a uma freira chamada Juliana de Cornion, em 1243, em Liège, na Bélgica, o seu desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque.
Em 1264, o Papa Urbano IV pediu a São Tomás de Aquino que preparasse leituras e textos litúrgicos para a celebração do Corpo de Cristo, que desde então foi se estendendo para todo o mundo!
Celebrar de uma maneira especial o mistério da Santa Eucaristia,
mais do que uma demonstração de amor a Deus e a nossa fé, é uma maneira de mostrar para o mundo que cremos firmemente neste Cristo que verdadeiramente vive e habita neste pequeno pedacinho de pão! Portanto, irmãos, quando estivermos em procissão seguindo o sacerdote que hostenta o pão que é verdadeiro corpo, possamos nos portar de maneira a demostrar o quanto é verdadeira a nossa fé, para que também nossos atos sejam motivo de ânimo e conversão aos que não creem!