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Atividades semanais

Grupo de Oração Gotas de Amor - Todos os Sábados, às 16:30h, na paróquia São Filipe Neri

Terço Mariano e Adoração - Todas as Terças-Feiras, às 20h, na paróquia São Filipe Neri

quarta-feira, 31 de março de 2010

Eterna busca

"Se nas flores não ouvessem as cores

O perfume, a atração

Se nos frutos não ouvesse o gosto

O deleite, a satisfação

Se no sol não ouvesse a luz

O brilho, cor da vida

Se no luar não houvesse a poesia

O silêncio, a despedida

Se na criação não vissemos o poder

A beleza, o incompreensível

Jamais enxergariamos a Deus

Mesmo sendo invisível"


Se for possível, caro irmão, acesse este video a seguir, antes de continuar a leitura!



Deus tudo fez por amor a nós! Tudo fez para nós, e por nós. Quando, ao olhar a singeleza de uma flor, somos capazes de nos aproximar da existência de Deus, é justamente porque foi esse mesmo Deus que tudo fez, para que nós desfrutassemos, e fossemos felizes!

O pecado nos corrompeu, e foi preciso que a humanidade caminhasse muitos séculos afastada da amizade de Deus, até que seu Filho amado pudesse nos salvar.

No nosso caminho de busca pessoal, muitas são as vezes que passamos por esse "rompimento" de amizade com Deus, e não por vontade Dele, mas porque simplesmente decidimos seguir por outros caminhos.


"Quanto tempo mais, Senhor, deixaremos que nossos pecados o crucifiquem mais uma vez?"


Quem já não ouviu essa frase nas celebrações da Semana
Santa? E quantas vezes nos lembramos desta frase, quando diante de uma situação de tentação?
Viver a Semana Santa não é apenas "relembrar" o sofrimento de Nosso Senhor pela salvação da humanidade, mas muito mais, e viver todo sofrimento de Cristo, e saber que ainda hoje nossos pecados ferem o Coração Sacratíssimo de Jesus, causando-lhE sofrimento e dor.

Ofereçamos a Deus, pois, sacrifícios de louvor e adoração, e permaneçamos no amor, pois as tentações serão inevitáveis, mas nossa vitória em Cristo só depende do nosso olhar atento, da nossa compreensão do incompreensível, do amor que estamos realmente dispostos a oferecer em gratidão ao autor e principio de tudo aquilo que somos!

terça-feira, 23 de março de 2010

Aos pés da cruz

Já estamos chegando ao final da quaresma, e nos aproximando da Semana Santa. Talvez tenhamos tido exito nos propósitos de sacrifício que fizemos para esse tempo. Talvez tenhamos conseguido algumas coisas, mas outras não. Talvez nossa quaresma possa ter sido apenas durante as missas, aos domingos. Porém, ainda da tempo de oferecermos algo para Nosso Senhor, como sinal de amor, mas também como sinal da aceitação da nossa própria cruz.
Nesta semana meditamos sobre a crucificação de Jesus, tendo sua Mãe Santíssima aos pés da sua cruz. Ele que, em sua infinita bondade, entrega Maria a João, e João, e nele simbolizada toda a humanidade, à sua Mãe Maria. Neste momento, Maria se torna Mãe de toda humanidade, Mãe da Igreja e Nossa Mãe!
Se Jesus, no ápice de seu maior sofrimento físico, ainda teve forças para mais uma vez demonstrar o seu imenso amor a cada um de seus filhos amados, também nós temos a obrigação de buscar forças no meio de nossos sofrimentos para amá-lo, e demonstrar esse amor, sobretudo neste tempo em que revivemos todo caminho de sofrimento de Jesus pela salvação de todos.
Jesus veio ao mundo para reabrir as portas do paraíso aos homens, para nos reconciliar com o autor de toda criação, e as portas do céu foram reabertas para nós, porém, a SALVAÇÃO depende apenas de nós, e de ninguém mais. Para isso, irmãos, lancemo-nos sem reservas nos braços daquela que o próprio Cristo quis nos dar como auxilio, mas lancemo-nos não apenas à sua intercessão, mas também na busca de ser como Maria foi, de amar como Maria amou, e ama, e voltados a ela, pedir que nos ensine, como filhos que aprendem com sua Mãezinha, a amar sem limites, a Jesus, a nós mesmos e ao nosso próximo, e sacrificarmos muitas vezes nossas próprias necessidades pelo bem do outro, sendo capazes de encontram neles a face do próprio Cristo, Nosso Senhor!

quarta-feira, 17 de março de 2010

Sangue preciossíssimo de Jesus



















"Quem come a minha carne, e bebe o meu sangue, permanece em mim, e eu nele." (Jo 6, 56)

Se meditarmos as palavras de Jesus unicamente ao pé da letra, pode soar, de certa forma, apavorante. Quem é que come a carne e bebe o sangue de alguém? Não parece, de forma alguma, que seja algo bom de se fazer. Porém, não é a carne que nos leva a compreender as palavras de Jesus, mas somente à luz do Espírito Santo somos capazes de não somente compreender, como também de desejar participar desse banquete que é santo, mas ao mesmo tempo exige tanto sacrifício.

Beber do cálice Santo de Jesus significa aceitar ativamente o plano salvífico de Deus, como sinal da nossa busca pela vida que há de vir, na compreenção da brevidade da vida terrena, na aceitação dos sofrimentos consequentes de nossa escolha de fé, sabendo que estamos neste mundo de passagem, mas que devemos viver intensamente essa preparação para a verdadeira vida.

E nessa passagem por esse mundo que de Deus ganhamos como herança, diante dos desafios de ser humano-cristão, Nosso Senhor nos dá como necessário auxílio seu Preciossíssimo Sangue, para nos lavar, para nos curar, para nos dar forças, para nos salvar. E é na certeza de que o Sague de Cristo tem esse poder que devemos nos entregar livre e confiantemente à vontade do Senhor para nossas vidas, muitas vezes de maneira cega, sem mesmo compreender, pois o Senhor mesmo nos diz: "Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas em acréscimo"(Mt 6, 33).

Bebemos do Sangue de Jesus de uma maneira concreta, quando participamos do sacrificio da Santa Missa, pois o vinho consagrado é verdadeiro Sangue, e o pão é VERDADEIRO corpo, ainda que não alcancemos a compreensão desse mistério, pois senão não seria esse o mistério da nossa fé. Mas tenhamos a certeza amados, que assim como o corpo perece sem o alimento, também o espírito perecerá, se não comungarmos do pão que alimenta e que da vida, e do vinho que nos salva e dá coragem.

segunda-feira, 8 de março de 2010

As sete dores de Maria Santíssima

É muito comum, no tempo de quaresma, nos voltarmos a meditar os sofrimentos de Nosso Senhor, e de certa forma, sofrer as dores de sua humilhante crucificação apenas por “piedade”, sem compreender, de fato, o valor do sofrimento.

Juntamente com as dores físicas de Jesus, somos chamados a meditar as dores espirituais de sua Santíssima Mãe, que, sempre ao seu lado, guardava tudo em Seu Coração.

A vida de dores de Maria, se meditarmos profundamente, começa na obediência a seus pais, pois Maria desejava permanecer virgem, como oferta a Deus, mas, por obediência e humildade, acata a vontade de seus genitores. E ainda, quando ouve a voz de Deus por meio do Arcanjo Gabriel, entrega-se a vontade do Senhor sem sequer pensar nas conseqüências.

Mas a vida de sofrimentos de Maria não pararia ali. Tão logo a vontade do Senhor fosse feita, e mesmo diante de todas as dificuldades enfrentadas, tendo o menino Deus em seus braços, em mais um ato de obediência, apresenta-o ao templo, conforme o costume, onde tem sua primeira grande dor: a profecia de Simeão. Junto a essa, tantas outras viriam, como a fuga dolorosa para o deserto, a fim de proteger a vida de seu amado filho, mas mais ainda, de garantir a Salvação para toda a humanidade.

Tendo salvado seu filho da morte prematura, passado alguns anos, a terceira grande dor de Maria se estende por três longos dias, sem saber por onde andava seu menino, que se perdera no meio da multidão. Seu reencontro marca mais uma virtude grandiosa dessa mulher cheia de graça: sua constante humildade. A mãe rebaixa-se ao filho, por compreender que naquela atitude se fazia a vontade de Deus.

Jesus torna-se um homem, deixa sua casa, e segue seu próprio caminho rumo à salvação do mundo. As quatro dores que seguem, talvez sejam as mais angustiantes, por ver a mãe seu amado filho flagelado, cheio de chagas, humilhado, esmagado pelo pecado do mundo inteiro, ser ainda colocado numa cruz, morto, transpassado por uma lança e sepultado. Maria encontrava-se sozinha! Seu amado filho, enfim, cumpria a vontade de seu Pai, e deixava esse mundo, e nele, sua amada Mãe.

Poderia Deus ter levado Maria para junto Dele, antes que qualquer desses acontecimentos viessem a ocorrer, mas é justamente na meditação do sofrimento dessa insuperável mulher, que Ele nos ensina virtudes que jamais poderíamos compreender apenas observando a vida de Jesus. As virtudes de Maria jamais superarão a divindade de Nosso Senhor, porém, se é a Jesus que buscamos seguir, é a Maria que devemos imitar, por ser aquela que primeiro acreditou, sendo a primeira cristã da história.

"A dor de ver transpassar o Coração de Jesus com a lança conferiu a Maria o poder de introduzir, em seu amável Coração, a todos aqueles que a ele recorrerem. Corramos todos à Maria, porque ela pode nos colocar dentro do Coração Santíssimo de Jesus Crucificado, morada de amor e de eterna felicidade!" (Padre Wagner Augusto Portugal – catequisar.com.br)

quarta-feira, 3 de março de 2010

Cinco anos de vida em comum!

"Cada um de nós tem uma história
E de repente aqui estamos nós
Cada um por um caminho veio
E hoje estamos todos juntos
Guiados pelo espírito de Deus"



Creio que essa música expressa muito do que vivemos hoje, em cinco anos de comunidade. Cinco anos de um chamado tão particular, e ao mesmo tempo tão comunitário, que não poderia ser diferente!
"Nossa vocação é o amor", mas um amor acima do amor que popularmente conhecemos. Um amor que supera todo termo de amor de que já ouvimos falar: Amar a dificuldade, não o bem estar! Amar o defeito, não somente as qualidades! Amar sem limites... sem limites de credo, raça, estilo, opção ou opinião. Sem limites, e só!
Cada um de nós tem uma história, e de repente aqui estamos nós, tão diferentes uns dos outros, tão diversos em nossa forma de ser, de agir, de pensar. Nosso amar sem limites começa já no nosso meio, na tolerância, na compreensão, no amor mútuo e desejo de ver o irmão bem e feliz na vocação e na vida, ainda que nem sempre seja fácil, e ainda que tenhamos que abrir mão de nós mesmos! E o que é o amor, senão abrir mão de si!
Ter nossos cinco anos comemorados justamente no tempo da quaresma, onde meditamos o Amor Maior, que nos amou até o fim, até a morte e morte de cruz, derramando até sua última gota de sangue, podemos compreender um pouco do que Nosso Senhor deseja de nossa comunidade, pois não podemos nos esquecer nunca do "como Maria", que em seu coração doloroso, observando seu filho amado na cruz, mesmo diante de sua imensa dor, ainda assim amava aqueles que o insultavam, feriam e matavam: Amava SEM LIMITES!

Santa Missa em Ação de Graças pelos cinco anos de nossa Comunidade