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Atividades semanais

Grupo de Oração Gotas de Amor - Todos os Sábados, às 16:30h, na paróquia São Filipe Neri

Terço Mariano e Adoração - Todas as Terças-Feiras, às 20h, na paróquia São Filipe Neri

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A nós, basta amar!



"Que seu Natal seja de amor
Lembrando do Amor maior que por ti se doou
Que seja confiança
Como a que teve Maria nos planos do Senhor
Que seja obediência
Como a que levou José a fazer a vontade de Deus
Que seja humildade
Para aceitares que o maior milagre do mundo
Pode acontecer no lugar mais inusitado
Ainda que pareça pouco
Ainda que pareça despreparado
Ainda que não seja o melhor lugar
É em seu coração que Jesus hoje quer nascer
Mesmo sabendo das condições
Pois nesta noite
O que vale, é o AMOR!"

A Comunidade Coração de Maria deseja a todos
um Feliz e Santo Natal, cheio das bençãos do Senhor!

domingo, 5 de dezembro de 2010

O que ainda não ouvimos sobre o Natal?

Geralmente está é a época do ano onde muito se ouve falar sobre amor, fraternidade, caridade, perdão, reconciliação, enfim, o "espírito do Natal" nos envolve, e é como se algo "mágico" nos transformasse imediatamente, tão logo iniciamos o tempo de Natal. Porém, muitos são os textos, peças teatrais, propagandas e programas de tv, enfim, os meios de comunicação que trazem as mais incontáveis críticas e pensamentos sobre o comportamento humano nesta data. Fala-se muito sobre consumismo, e este, creio eu, talvez seja o assunto mais abordado nesta época, quer seja pelo lado positivo, ou negativo. No estímulo ao consumismo, ou no despojamento de si mesmo, para bem viver o Natal. Mas como seria esse "bem viver o Natal?"
Não é novidade para ninguém que o Natal é a data do ano em que comemoramos o nascimento de Jesus, data essa escolhida pela Igreja, depois de muito se discutir sobre o assunto, e também pela ausência de registros de dados específicos sobre a real data do nascimento do Filho de Deus, em contrapartida a data de comemoração pagã do Natalis Invicti Solis, que era a festa do nascimento do Sol.
O Natal, então, para nós, seria uma espécie de comemoração no "aniversário natalício" de Jesus. Mas será então que nossa comemoração deve girar em torno disso, como se comemorassemos qualquer aniversário de qualquer ente querido?
Sempre me coloco a refletir sobre esses pensamentos que permeiam nossas mentes durante a espera pelo Natal, e até mesmo efetivamente no dia do Natal, e não consigo tornar "concreta" dentro de mim essa idéia do Natal como uma forma apenas de comemorar o nascimento de Jesus. E digo "apenas" não como forma de menosprezo ao acontecimento, mas talvez até ousando decifrar a mensagem de Deus para nós por meio de sua Santa Vontade.
O próprio Jesus, sendo Deus, ousou nascer pequenininho, na pobreza, tendo seu nascimento comemorado por simples pastores, num estábulo, deitado em uma manjedoura... e pensando assim, poderiamos dizer: pobreza maior não havia. Mas, o próprio Deus ornou o céu com a mais bela das estrelas, que guiou para seu Santo Filho reis que o presentearam ricamente. Então poderiamos pensar: Rei mais majestoso não há. E diante desse conflito da humildade x majestade eu me pergunto: como podemos mensurar o certo e o errado no Natal? O que, de fato, o Senhor deseja que tiremos de lição por conta da vinda de seu Santo Filho ao mundo?
Colocar Jesus como "aniversariante" neste dia, passa a ser um mero detalhe se pensarmos nas Suas próprias palavras, quando nos dizem: "Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes" (mat 25, 40), quando se refere as nossas atitudes diante dos irmãos mais necessitados, afirmando que assim estaremos fazendo o bem a Ele mesmo.
Indo um pouco mais adiante, lembramos que uma das primeiras coisas que aprendemos na nossa caminhada é que a festa da Páscoa é a festa mais importante da nossa fé. Uma vez que, na noite de Natal entoamos o canto "Noite Feliz", equanto que na vigília Pascal cantamos " Noite Mil Vezes Feliz". E por que isso? Justamente porque a lição mais importante que o Mestre dos Mestres vem nos dar é esta: "Não exite amor maior do que aquele que dá a sua vida pelo irmão", e é na doação de si que Jesus nos da a maior prova de amor que poderiamos receber em toda nossa vida. Não podemos desmembrar nossa fé, vivendo o Natal como se não soubessemos da Páscoa, como se precisassemos viver uma fantasia para be
m compreender o sentido dessa festa, mas precisamos compreender que o Natal é sim uma data de renovação da própria fé, pois temos como principal simbolo do Natal a imagem de Jesus Menino, renascendo em nossos corações ano após ano, e renvando a nossa esperança, nossas forças, nosso ânimo, para todas as coisas que teremos que enfrentar no ano vindouro.
Que nosso corção possa ser um presépio, pronto para receber o Rei dos Reis, mesmo sabendo que aquele não seria o melhor lugar para recebê-lo, pois somos tão limitados quanto o lugar simples que estava para Ele disponível, mas que esteja aberto aos humildes
, como esteve aos pobres pastores, e também cheio de vontade de reverenciar o Menino Deus com o que de melhor tivermos, na certeza de que a estrela de Belém que brilha dentro de nós neste dia, é o próprio Espírito de Deus nos guiando e iluminando para o bem comum, para o amor fraterno aos nossos, e a todos quanto se aproximem de nós!
Amar a Jesus é amar ao próximo. Fazer o bem ao próximo, é amar concretamente a Jesus!
Amemos, pois, ainda mais àqueles a quem já amamos, e aprendamos a amar aqueles que ainda não amamos. Somente assim alcançaremos o equilíbrio necessário para de fato alegrarmos o Coração de Deus na nossa vivência Santa do Natal!


Sobre o que ainda não ouvimos falar sobre o Natal... ouçamos aquilo que o Senhor nos diz ao coração!


terça-feira, 19 de outubro de 2010

Aborto: interrupção da gravidez

Nas ultimas semanas, temos sidos bombardeados por todos os lados por campanhas políticas acusando candidato X ou Y como favorável ou contrário a leis que aprovem a legalização do aborto como uma questão de saúde pública. Nós, cristãos, temos sido colocados em evidência como eleitores decisivos, mas diante de informações imprecisas, contraditórias e que não nos dão segurança alguma, porém, por outro lado, somos taxados como intolerantes, machistas, contrários ao direito da mulher e ao direito sobre o seu próprio corpo.
Vamos nos atentar aqui a questão da prática do aborto, deixando de lado qualquer questão política ou eleitoreira. Nós, cristãos católicos, carregamos um fardo ainda maior por termos dentro das leis de nossa fé a defesa da vida contra o aborto, e ao mesmo tempo o planejamento familiar natural, sem o uso de meios artificiais que impeçam a fecundação, ou seja: somos contra a "prevenção" da gravidez e o aborto. Muitos são os que tem se apoiado nesse ponto para acusar a Igreja de incoerente. Porém, a Igreja pede que seus fiéis cumpram a sua lei, para que vivam de acordo com os ensinamentos de nosso Senhor, e pede que isso seja feito livremente, pela adesão a fé em Jesus Cristo, e não por medo ou culpa. Ora, se aqueles que nos acusam são justamente os que não pertencem a essa mesma Igreja, logo, não deveriam justificar sua falta de prudência e o uso da sexualidade desregrada e fora da instituição do matrimônio que é sagrada, e uma possível gestação interrompida, no fato de a Igreja ser contra os métodos contraceptivos. Não estou levantando nenhuma bandeira aqui a favor de métodos anticoncepcionais, de forma alguma, apenas desejo ilustrar os fatos, pois um erro não deve nunca justificar o outro, jamais, e é sabido que a esmagadora maioria de mulheres que procuram esses metodos de interrupção da gravidez, (termo usado para diminuir o peso do ato) chegaram a gestação por ato sexual livre, e com fetos em perfeito estado de evolução muitas vezes, e também em sua maioria, mulheres muito jovens, imaturas, e que dizem não ter responsabilidade para criar um filho, mas que já se acham suficientemente maduras para se entregarem a quem quer que seja. Sexo virou sinônimo de independência e maturidade, enquanto a maternidade virou sinônimo de baixa produtividade no mercado de trabalho e carreira interrompida. Onde é que estão ficando nossos valores humanos?

Aborto é assassinato! Muito pior! Um assassinato silencioso, que não dá à vítima a chance mínima de defesa. Se a ciência ainda não chegou a nenhuma conclusão a respeito de quando exatamente a vida começa, a Igreja, por sua vez, prega e crê que a vida começa no momento exato da concepção, onde a uma pequenina célula já tem em sí o dom precioso que é sua vida. Muitos dizem que preferem cometer aborto pois não querem colocar filho no mundo para sofrer, porém, no mundo existem milhares de crianças que sofrem pela falta de condições melhores de vida, e isso não da a ninguém o direito de executa-las. Outros, alegam que não querem por filho no mundo para ser um deficiente, um vegetal, subestimando a capacidade de superação do ser humano, e o milagre da vida. Quantos não são os casos de crianças deficientes que superaram e superam a cada dia os seus limites, ensinando lições preciosas a nós, pessoas "normais"? Nós seres humanos somos muito egoístas, e queremos sempre ter o direito de escolha, mesmo em situações que não nos cabe ter esse direito. Até para fazer o bem somos egoístas! Quantos não são os pais que não podem ter filhos, e desejam adotar uma criança, mas desde que essa criança tenha os padrões físicos da família. Será mesmo que só tem direito de ter uma boa chance na vida e ser feliz quem é branco e bonito? Será mesmo que temos direito sobre o nosso corpo, quando pela nossa própria irresponsabilidade geramos uma vida que não teve até então nenhum direito a nada? Eles escolheriam viver, sem dúvida! Ainda que fossem filhos de estupradores, que num ato estúpido foram capazes de gerar essa vida. Ainda que sua vida durasse apenas poucas horas, mas que talvez servisse para salvar uma outra vida! Nenhuma vida é mais importante que outra vida aos olhos do Pai. A vida do Santo Padre e a vida do pior terrorista do mundo é de igual importânica aos Seus olhos. Quem somos nós para interrompermos a vida!?

Faço por fim um apelo a todos os cristãos que porventura venham a ler essas palavras, e talvez pensar tantas outras: permaneçamos firmes em Cristo, Nosso Senhor, ainda que nossas convicções nos causem dor e preconceito, ainda que sejamos incompreendidos e perseguidos, nos apoiando no exemplo de Nossa Mãezinha Maria, que escolheu a vida, e a vida para todos nós, e lembrando-nos sempre das promessas que Jesus nos deixou em suas bem aventuranças.


"Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus!
Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!
Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados!
Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!
Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!
Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!
Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus!
Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim.
Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós."



(mat. 5, 3-12)

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Precisamos voar!

Sou livre para estar

Onde Deus quiser que eu vá

Pra voar mais alto

É preciso a vida dar


Guia-me, Senhor

Neste pouco que sou eu

Que em cada gesto eu possa só

Buscar o que é Teu


Voar significa buscar os sonhos mais altos, almejar o que há de melhor, dar o máximo de sí na busca daquilo que apenas com os pés no chão não conseguiriamos sozinhos. Voar é ir além, muito além. É encontrar no céu sua única razão, e desejar desde já participar deste céu, e trazer um pouco do céu para a terra.


O pássaro que naturalmente voa, busca no alto sua sobrevivência, mas derruba na terra as sementes do alimento que ele mesmo necessitará para viver, e mais, é capaz de produzir alimento para tantos outros pássaros, e para tantas outras gerações. Naturalmente, ele se alimenta e gera mais alimento, sendo apenas pássaro, e nada mais.


O Senhor nos pede para voar, e mesmo sem ter asas, físicamente falando, e mesmo talvez com medo, ainda que de uma forma sobrenatural, voaremos. Voaremos vôos que jamais imaginamos, e alcançaremos lugares que vão muito além do que podeiamos enxergar com os pés fixados no solo de nossas acomodações.


Precisamos voar, porque assim como os anjos voam, também o inimigo de Deus já foi um anjo, que conta também com asas tão ágeis, que talvez nem seja justa a nossa luta, pois nossos soldados são poucos, e fracos ainda, mas que contam com o auxílio de quem já está no alto, e voaremos porque precisamos ser resposta a essa ação quase que avassaladora, que a cada dia que passa fixa seu ideal nos corações que, doentes, vão se enfraquecendo cada dia mais. Corações esses, que assim como na guerra, contam com doutores amedontrados ainda, e com poucos recursos, que sabem o que têem que fazer, mas talvez ainda não saibam tão bem como fazer, ou não possuem meios para fazê-lo, mas precisam, e vão, porque o Próprio Senhor hoje pede que façam, e que voem, porque voar também significa pressa, urgência!


Que este retiro, irmãos, tenha sido para cada um de nós muito mais que um momento de intimidade com o Senhor e com os irmãos, mas também a concretização do chamado de Deus para que nossa missão se transforme de fato em ação! Que todas as provações que nos atingiram ainda na semana, durante, e após esse retiro, não possam atingir as asas que recebemos do Senhor, e se atingirem, que saibamos curá-las, ainda que necessitemos de auxílio: somos comunidade, afinal! Apenas não podemos deixar passar a voz de Deus, e o que Ele nos pede!


Voemos irmãos! Em todos os sentidos, voemos!


Na busca do Senhor, e na urgência de mudarmos o mundo!

sábado, 21 de agosto de 2010

Primeiras Consagrações: Nasce nossa Comunidade


Assim como Maria, a esperar pela chegada do Menino Deus que habitava em seu ventre, estavam eles, ansiosos, pelo tão esperado dia em que se tornariam finalmente servos consagrados de Deus, dando assim sua resposta corajosa ao chamado que um dia foi despertado em seus corações, e confiado às suas vidas. Um sim, que nem pode se comparar em grandeza ao sim dado pela mesma Mãe que Deus escolheu para os amparar nessa caminhada, mas que pede a mesma coragem de doar as próprias vidas em favor da humanidade, pois esse sim pretende atingir o universo se for preciso, ainda que esse universo parta apenas do seu bairro, talvez, ou até menos. Sabem-se incapazes, mas reconhecem a capacidade do Criador em suas vidas, e creem que é possível amar, e amar sem limites, e fazer conhecer esse amor a todos quantos deles se aproximem. Acreditam que o Próprio Amor pode e quer infundir neles esse amor capaz de curar, e gerar mais amor, que por sua vez também curará, e gerará mais amor, e assim sucessivamente. São os primeiros a acreditar, assim como sua própria Mãe acreditou no plano salvífico que Deus tinha para a humanidade, e são os primeiros a dizer "estou aqui, Senhor!". Neles, a Comunidade Coração de Maria, que um dia foi apenas um chamado, talvez a um encontro de jovens, a participação da Santa Missa, a um grupo de oração, um grupo de jovens, uma busca de um sentido ao que lhes ardia o coração, finalmente torna-se concreta, e tão real e palpável, que da boca do próprio sacerdote que presidia aquele solene momento saem essas palavras. Aquele que estava no lugar do nosso Próprio Mestre Jesus, confirma no meio de nós o quão necessário são esses pequeninos, que dão sua resposta a sua Mãe Igreja na sua necessidade de atingir ao mundo inteiro, e mais do que isso, reconhece neles a vontade de Deus.
Que dia maravilhoso! Deus derramava ali abundantes graças, e não somente às vidas daqueles que se consagravam, mas também nas vidas daqueles que estão no mesmo caminho, rumo a esse mesmo sim, tanto quanto nas vidas de todos os familiares e amigos que também participavam desta Santa Celebração! O ciclo de amor se iniciava ali, com o próprio amor de Deus sendo derramado sobre todos nós!

Louvado seja sempre o nome de nosso Bom Deus, mas sobretudo por esta data em que nasce a Comunidade Coração de Maria para o mundo, data essa que lembra também o santo sacerdote que fundou a paróquia onde tudo isso começou, o saudoso Padre Aldo, que do céu também nos abençoa, e de lá roga a Deus para que sejamos fortes, e para que tenhamos a coragem de ser santos! Louvado seja Deus, por cada um dos neo-consagrados, que hoje servem de espelho para todos os que buscam na vida o sentido que tanto os inquieta!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Ser como uma gargalhada

Estava refletindo outro dia, e tentando compreender porque muitas vezes a nossa fé não é "contagiante". Conhecemos a Deus, o amamos, nos entregamos a ele e decidimos segui-lo porque um dia algo nos contagiou de alguma forma. Certamente algo que despertou dentro de nós o desejo de fazermos o mesmo que aqueles que nos ensinavam a respeito do Nosso Amado. Nosso desejo, muitas vezes, deve ter sido o de apresentar esse amor a todos os que não o conheciam, e muitas vezes, até impor esse amor, como se quisessemos enfiar na cabeça das pessoas a mesma certeza que tinhamos dentro de nós desse amor, e de como isso era bom. Porém, as coisas sempre são mais difícieis do que parecem, e tentar argumentar muitas vezes não surte nenhum efeito, porque justamente as pessoas, em geral, têm suas próprias convicções, e muitas vezes são tantas as outras coisas que as contagia, que já estão "satisfeitas" com o que têm, e não estão dispostas a abrir mão de algo que lhe parece prazeiroso, por algo que nem conhecem, algo que você experimentou, sabe que é bom e vale a pena, mas que é uma experiência unicamente sua, de mais ninguém.
Então, me veio a gargalhada! É impressionante o efeito contagiante que uma gargalhada é capaz de produzir. Ninguém, ou pelo menos quase ninguém, é capaz de resistir a uma boa gargalhada, mesmo quando nem sabem o motivo pelo qual ela está acontecendo. A gargalhada rompe todas as barreiras, de raça, credo, classe socail ou nacionalidade. A gargalhada é uma língua universal. Todos a entendem, e a maioria é contagiada por ela, mesmo sem entender porque. Não existe nada mais expontâneo, nada mais unitivo, pois quanto mais gargalhamos junto com alguém, é sinal que o convívio está sendo prazeiroso, e pede mais. Gargalhar da prazer, alegria, desperta hormônios de felicidade e sempre pede mais.

Conclui, então, que se queremos transmitir o amor de Deus que habita em nós a tantos quantos se aproximarem, devemos procurar ser como uma gargalhada, e uma das boas. Devemos ser espontâneos, e deixar que o falar em Deus aconteça naturalmente, e nunca estarmos armados de argumentos que justifiquem aquilo que praticamos. Fazer que a nossa vida seja uma constante "pregação", muitas vezes sem sequer falarmos propriamente de Deus. Ter a consciencia que nossa face não nos pertence, e se queremos mesmo convencer alguém que o Senhor nos satisfaz, devemos ter uma feição que demonstre isso, apesar de nossos próblemas do dia-a-dia. Uma gargalhada muda a feição de quem "gargalha", e se queremos ser parte desse gargalhar de Deus, precisamos ter uma feição nova. Ninguém convence que um bolo está gostoso, se ao prová-lo fizer cara feia. Nem convence que fazer caminhada diariamente faz bem para a saúde, se viver constantemente com aspecto de doente. Ninguém convence que viver com Deus é difícil, mas vale a pena, porque isso o faz feliz de fato, se estiver sempre entristecido ou desanimado.
Uma gargalhada tem começo e fim, mas sempre haverá oportunidade para que aconteçam outras, tão e sempre expontâneamente que nem sabemos quando será, mas já conhecemos o prazer que nos dará, e desejamos que esses momentos sejam frequentes. Portanto, se desejamos que nossa fé seja contagiante como uma gargalhada, esforcemo-nos para sermos sempre como uma gargalhada de Deus, que contagia quem está a nossa volta, e deixa sempre esse sabor de quero mais.













quinta-feira, 24 de junho de 2010

Por que desanimamos?

Qual é o sentido da minha vida? Por que eu existo, para que vim? O que me completa?

A vida cotidiana, muitas vezes, nos afasta das respostas mais simples, e que estão tão intimamente tecidas em nós, que muitas vezes nos esquecemos que estejam ali. Por exemplo, quando nos pegamos, e creio que não raramente, questionando a vontade de Deus em nossas vidas. Querer saber o que Deus quer de nós é um desafio muito grande, mais porque somos muitas vezes extremamente racionais do que pelo que o Senhor nos revela, pois ainda quando eramos tecidos no seio de nossas mães, o Senhor já sabia e nos preparava para tudo aquilo que desejava que fossemos. Mas assim como na vida, o nosso crescer em Deus é sempre tão natural quanto dificultoso, e Deus, em sua infinita sabedoria, nos dá a própria vida como exemplo para entendermos a própria vida, como quando associamos a vida de fé a uma semente, que precisa morrer para dar frutos, ou quando pegamos os tantos exemplos de espécies animais ou vegetais, que nos levam a associar os desafios deles aos nossos próprios, e se não encontrar respostas, ao menos meios de resolvermos nossos próprios impasses.
Desanimamos quando nos rendemos as nossas próprias vontades, sem levar em conta aquilo que de fato deve ser feito. Desanimamos quando esperamos multidões sendo curadas, quando na verdade deveriamos dar um passo de cada vez, ou quando esperamos aplausos, nos esquecendo completamente que nossa recompensa é o céu. Desanimamos quando achamos que devemos ser ouvidos, e que a nossa razão é maior que a de qualquer outra pessoa que possa opinar, e quando contrariádos, não sabemos lidar com nossas próprias frustrações, ou ainda pelo imediatismo, sem saber esperar pelas coisas que precisamos, quando na verdade poderiamos ter evitado tudo isso em apenas uma palavra: humildade!
Sentir se cansado, no limite das próprias forças, desejoso por fazer além daquilo que realmente se é capaz de fazer, isso não é desânimo, pois o desânimo nos leva a querer desistir de tudo, e entregar-se a uma cama e uma tv, ao "mastigado", totalmente afastados do próprio desejo de superação.

Deus tem para cada um de nós uma missão, que independente daquilo que possa parecer aos olhos humanos, é sempre uma grande missão. Desde que ainda eramos apenas uma semente de gente, essa missão já era tecida em nós também. Porém, apenas com muita humildade de coração seremos capazes de fazer aquilo que devemos fazer, pois não se trata de um querer pessoal, mas de um chamado específico. Vemos, ainda em nosso tempo, muitos exemplos de pessoas que humildemente atenderam ao chamado de Deus, e transformaram o mundo, e não porque ficavam em casa buscando estratégias para tal, mas porque arregaçaram as mangas, equeceram-se do significado da palavra "desânimo" e enfatizaram em suas vidas as palavras "amor" e "humildade".
Portanto, irmãos, saibamos que somos nós, e apenas nós, os senhores de nossos desânimos, e que somente "eu" sou capaz de mudar a "minha vida", ainda que esteja cercado de pessoas que me amem, e todas elas podem até torcer por mim, mas somente eu tenho em minhas mãos o poder de escolha daquilo que será a minha própria vida!

Parábola da Rosa
Um homem plantou uma rosa, e passou a regá-la constrantemente.
Antes que ela desabrochasse, ele a examinou, e viu apenas os espinhos, e pensou:
"Como pode uma flor tão bela pode vir de uma planta rodeada de espinhos?"
Entristecido, ele parou de regá-la, e o pobre botão morreu prematuramente.
Assim como nas pessoas, dentro de cada alma há uma rosa, que por ser rosa tem espinhos, que são as suas próprias faltas.
Contemplando os espinhos, não vemos nada de bom, mas sabendo regar e aguardar a rosa do meio deles, encontraremos aquilo que de fato somos, por essência. (autor desconhecido)



quarta-feira, 2 de junho de 2010

Corpus Christi

"Como pode alguém não crer, neste milagre aqui no altar?
Como pode alguém dizer que é simbolismo!
"

Para nós católicos, crer no mistério escondido, no Tudo que se esconde no pequenino fragmento, na pequena parte de um simples pão, não parece algo fora do normal, afinal, experimentamos, em algum momento do nosso processo de conversão, algo íntimo com aquEle que verdadeiramente É este pedacinho de um mistério que nem nós mesmos sabemos explicar! "Eis o mistério da fé!", já nos diz o sacerdote logo após o momento em que se faz verdade essa promessa. Cristo se faz mistério no altar para se unir intimamente a nós, dentro de nossos corações, e ao mesmo tempo unido a todos os que nesse momento comungam do Seu Santo Corpo, e no mundo todo a todos os que celebram seu sacrifício, e ao mesmo tempo tão particularmente a cada um! Um verdadeiro mistério! Mas nem todos pensam ou creem desta maneira.
Muitos são os que nos acusam de sermos "adoradores de pão", por não compreenderem profundamente as palavras do próprio Cristo quando disse aos seus apóstolos: "Isto É o meu corpo!" (mat 26, 26). Muitos creem que a fraçaõ do pão e do vinho seja apenas um simbolismo do sacrifício de Jesus, e não que este, sendo consagrado, torne-se o próprio corpo e sangue de Cristo.
A celebração do Corpus Christi vem justamente de encontro à esta necessidade de nos mostrarmos adoradores do mistério contido nos tabernáculos do mundo inteiro. E foi o próprio Cristo quem revelou essa necessidade, mostrando, em visão, a uma freira chamada Juliana de Cornion, em 1243, em Liège, na Bélgica, o seu desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque.
Em 1264, o Papa Urbano IV pediu a São Tomás de Aquino que preparasse leituras e textos litúrgicos para a celebração do Corpo de Cristo, que desde então foi se estendendo para todo o mundo!
Celebrar de uma maneira especial o mistério da Santa Eucaristia,
mais do que uma demonstração de amor a Deus e a nossa fé, é uma maneira de mostrar para o mundo que cremos firmemente neste Cristo que verdadeiramente vive e habita neste pequeno pedacinho de pão! Portanto, irmãos, quando estivermos em procissão seguindo o sacerdote que hostenta o pão que é verdadeiro corpo, possamos nos portar de maneira a demostrar o quanto é verdadeira a nossa fé, para que também nossos atos sejam motivo de ânimo e conversão aos que não creem!

terça-feira, 11 de maio de 2010

LIMITE: Qual é o seu?

No dicionário de português, a palavra limite define-se como termo, extremo, confim, fronteira. Limitar, por sua vez, significa, entre outras coisas, por limites a, demarcar, restringir, confinar. Quando pensamos em limites geográficos, vamos às fronteiras de países, estados, terrenos etc. Matemáticamente falando, limite significa uma quantidade fixa de que uma variável se aproxima indefinidamente, sem NUNCA a alcançar.

Limite sempre sugere algo intrasponível, do qual não somos nem seremos capazes de transformar ou modificar. De fato, há limites que existem, e que são claros e exatos, e ao mesmo tempo imutáveis, pelo menos em princípio, como os limites de territórios, por exemplo. Porém, a própria natureza muitas vezes se encarrega de modificar esses limites, assim como aconteceu com a própria pangéia, que se dividiu em continentes. Demorou, mas a transformação do que eram os limites conhecidos aconteceu, gerando talvez outros limites, mas ao mesmo tempo, quebrando muitos outros.

Experimentamos, ao longo de nossas vidas, muitos limites. Muitos nos parecem, e muitas vezes, insuperáveis. Ainda bem crianças, enfrentamos o limite de não sermos capazes de nos locomover sozinhos. O tempo passa, e depois de muito treino, de muitas tentativas e falhas, muitos tombos e algum choro, finalmente nos tornamos capazes de andar sozinhos. Superamos o que parecia um enorme limite, mas logo vêm outros, e nem sempre tão "naturais" assim. Temos que nos superar a cada dia, tentar a cada dia, chorar e logo secar as lágrimas que sobram, erguer a cabeça e continuar, pois sabemos desde sempre que o mundo nunca para junto com as nossas dores, e que não podemos descer do trêm da vida, a menos que desistamos dela, pois tudo o que cresce necessita da dor para que o crescimento aconteça, e esse é um dos grandes mistérios da vida, mas também sabemos que toda semente, por pequena que seja, tem em si o potencial para tornar-se uma grande àrvore, e assim, gerar novas sementes, mas que para que isso aconteça, antes, precisará morrer para si mesma.
Quando pensamos no "amar sem limites", nos parece uma coisa fácil de se fazer, pois o amar suaviza o sentido da palavra limites, porém, para que consigamos amar sem limites, assim como para que consigamos exito em qualquer coisa na vida, necessitamos exercitar esse amor "torto" que inatamente trazemos dentro de nós. Precisamos romper as barreiras do sentido óbvio da palavra limite, na certeza de que tudo se transforma, e que o que hoje nos parece um limite, amanhã pode tornar-se o degrau que nos aproxima ainda mais do sonho de conseguir viver pelo menos quase que plenamente o carisma a que Deus nos chamou.


Não deixemos para amanhã! Não esperemos a oportunidade perfeita para começarmos a exercitar esse amor, e essa superação dos próprios limites. Comecemos hoje com o pequeno, ou talvez com o difícil, mas comecemos, pois tudo na vida tem mais de um ponto de vista, e somos capazes sim de alcançar as nuvens se quisermos, depende apenas da forma como encaramos esse desafio!




domingo, 25 de abril de 2010

Família: onde nasce a obra de Deus


Deus, tendo desejado salvar a humanidade, enviou-nos seu filho único, para nascer no seio de uma família. Poderia Deus ter enviado Jesus da maneira que lhe conviesse, mas foi na família que o plano salvífico de Deus teve início, e é pela família que começa a salvação das almas, pois desde cedo aprendemos que a família é a primeira Igreja, e os pais, os primeiros catequistas, os primeiros anunciadores do Reino.

Todos os que são chamados a formar uma família, são chamados por possuírem a vocação familiar, vocação essa que é dom de Deus, tanto quanto qualquer outra vocação, quer sacerdotal, quer religiosa ou leiga, e sendo vocação, deve ser tratada com especial atenção.

Desde muito cedo, ouvimos as pessoas dizerem que criamos nossos filhos para o mundo, não para nós. É certo que os filhos são criaturas dotadas de liberdade e direitos tanto quanto qualquer criatura, mas, creio que a família cristã deva criar os seus filhos para que sejam independentes, mas cria-los para que sejam de Deus, não para o mundo, como se diz. Assim como nós compreendemos que habitamos o mundo, que é herança de Deus para nós, mas somos cidadãos do céu, devemos ensinar nossos filhos a compreender também dessa maneira.

Vivemos na era da rapidez. Relacionamentos que começam e terminam da noite para o dia, sem mais nem menos. Não existe mais o desejo pelo duradouro, pelo merecido, cultivado. O prazer e a satisfação imediatos estão acima de tudo, e chamam isso de viver intensamente, aproveitar a vida. Mas com isso, os valores humanos estão sendo deixados de lado, pois o mundo dita sempre e mais que sejamos egocêntricos, que pensemos sempre antes em nós mesmos, ignorando a necessidade que temos do outro, pois se não precisassemos de ninguém, jamais teriamos nos organizado em sociedade.

Com tudo isso, vemos hoje mães e pais que simplesmente delegam a educação de seus filhos a terceiros, sem se preocupar em como esta criança está sendo educada, de fato. Pais que se sentem culpados por não terem tempo para seus filhos, e que, com isso, acabam sendo excessivamente permissivos, e dessa forma, criando em seus lares a cultura do possuir, gerando futuros adultos egoístas.

Em resposta a toda essa "modernidade" é que nós, cristãos, devemos nos colocar como que em ordem de batalha, lutando a cada dia uma guerra invisível, uma guerra muito mais de princípios que de sangue. Buscar, a cada dia, ainda que necessitemos trabalhar, ainda que estejamos cansados no final do dia, a imitação da Sagrada Família de Nazaré, enxergando no rosto de nossos filhos o rosto do próprio Jesus menino, e assim cuidarmos de nossas famílias como cuidamos da nossa própria fé, tendo sempre Deus a frente de nossas decisões, de nossas atitudes, sonhando com o dia em que a imitação desejada seja a imitação da família cristã!

domingo, 18 de abril de 2010

Tempo Pascal: tempo de esperamça

Durante toda a quaresma, nossos corações se recolheram em orações, jejuns e penitências, para que pudessemos nos preparar para a grande festa da Igreja: A Páscoa da Ressurreição!

Na festa da Páscoa, todo cristão recorda sua condição de finitude, mas encontra em Cristo a esperança da ressurreição.

"... só tú tens palavras de vida eterna...", disse Pedro à Jesus. E nessa mesma esperança de Pedro, e também daqueles todos que foram testemunhas de Cristo, é que procuramos viver esse dia. Porém, a festa da páscoa vai além, muito além de um simples dia a se comemorar. A própria Igreja nos propõe, através da santa liturgia, que a páscoa deve ser vivida não somente por apenas um domingo, mas que existe um tempo pascal, que deve ser vivido nos cinquenta dias após a ressureição, até o domingo de Pentecostes, onde o Espírito Santo, grande promessa de Jesus, vem ao nosso encontro pra nos encorajar, e nos dar novo ânimo na caminhada.

No tempo pascal, as leituras da santa Missa nos mostram Jesus aparecendo em diversas situações, como que se revelando ressucitado na vida dos seus. Também a nós, hoje, Jesus se dá a conhecer, vivo e atuante, por meio daqueles que creem na verdade viva do Evangelho, e para todos aqueles que praticam as boas obras e a doutrina por Cristo estabelecida.

Aqueles que contemplaram o sepulcro vazio com desesperança e sofrimento, não creram nas palavras de Jesus, quando disse que o templo seria derrubado, e reconstruído em três dias. Não creram porque necessitavam de "provas" de que era possível vencer a morte. Também nós, hoje, corremos o risco de nos deixar abater diante dos "sepulcros vázios" de nossas vidas, sem darmo-nos a chance de crer na vitória sobre as coisas que nos fragilizam.

Viver o tempo pascal com alegria e esperança é sinal de que somos capazes de crer sem ver, crer no intocável, crer no desconhecido. Não nos deixar abater diante dos nossos problemas, é a grande prova que damos de amor a Jesus, pois, de alguma forma, estamos doando gratuitamente nossa vida por amor a Ele, crendo também que o Espírito Santo nos consola e nos dá a força de que tanto necessitamos.

domingo, 11 de abril de 2010

Deus PODE falar conosco

Sabe aquela música: "Meu irmão, tu és importante para mim, pois através de ti Deus pode falar comigo"? Muitas vezes cantamos essa canção sem nem nos darmos conta do tamanho da unção que ela contém. Deus PODE falar conosco através dos nossos irmãos, em pequenas e grandes coisas, em gestos, palavras, atitudes, enfim: Deus fala conosco!
Na manhã de hoje, Deus veio falar conosco de uma maneira muito especial, por meio de três irmãozinhos muito mais que especiais também.
Por meio deles, nosso amado Deus veio, mais uma vez, confirmar a verdade que é a missão Coração de Maria. Mostrar como é vontade Dele que nossa comunidade siga adiante em sua missão, que a vocação de amar sem limites está presente em tantos corações que a cada dia vão sendo genilmente convidados a se unirem nesse propósito, e mais do que isso, nessa necessidade!
Esses são nossos novos postulantes, que tiveram a coragem de assumir o desafio de serem "doutores" do coração de Maria!
Obrigada Cris, Lê e Vini, por darem ouvidos ao chamado que um dia aqueceu os vossos corações, e por terem a coragem de dizer o seu sim, como Maria, e também como Maria, aceitarem o desafio de curar um mundo que precisa tanto ser amado. Que vocês sejam sinal de renovação e coragem para todos os membros "veteranos"(rsrs), e que toda comunidade possa colher os frutos de mais essas novas vocações que vão despertando e amadurecendo no meio de nós!

quarta-feira, 31 de março de 2010

Eterna busca

"Se nas flores não ouvessem as cores

O perfume, a atração

Se nos frutos não ouvesse o gosto

O deleite, a satisfação

Se no sol não ouvesse a luz

O brilho, cor da vida

Se no luar não houvesse a poesia

O silêncio, a despedida

Se na criação não vissemos o poder

A beleza, o incompreensível

Jamais enxergariamos a Deus

Mesmo sendo invisível"


Se for possível, caro irmão, acesse este video a seguir, antes de continuar a leitura!



Deus tudo fez por amor a nós! Tudo fez para nós, e por nós. Quando, ao olhar a singeleza de uma flor, somos capazes de nos aproximar da existência de Deus, é justamente porque foi esse mesmo Deus que tudo fez, para que nós desfrutassemos, e fossemos felizes!

O pecado nos corrompeu, e foi preciso que a humanidade caminhasse muitos séculos afastada da amizade de Deus, até que seu Filho amado pudesse nos salvar.

No nosso caminho de busca pessoal, muitas são as vezes que passamos por esse "rompimento" de amizade com Deus, e não por vontade Dele, mas porque simplesmente decidimos seguir por outros caminhos.


"Quanto tempo mais, Senhor, deixaremos que nossos pecados o crucifiquem mais uma vez?"


Quem já não ouviu essa frase nas celebrações da Semana
Santa? E quantas vezes nos lembramos desta frase, quando diante de uma situação de tentação?
Viver a Semana Santa não é apenas "relembrar" o sofrimento de Nosso Senhor pela salvação da humanidade, mas muito mais, e viver todo sofrimento de Cristo, e saber que ainda hoje nossos pecados ferem o Coração Sacratíssimo de Jesus, causando-lhE sofrimento e dor.

Ofereçamos a Deus, pois, sacrifícios de louvor e adoração, e permaneçamos no amor, pois as tentações serão inevitáveis, mas nossa vitória em Cristo só depende do nosso olhar atento, da nossa compreensão do incompreensível, do amor que estamos realmente dispostos a oferecer em gratidão ao autor e principio de tudo aquilo que somos!

terça-feira, 23 de março de 2010

Aos pés da cruz

Já estamos chegando ao final da quaresma, e nos aproximando da Semana Santa. Talvez tenhamos tido exito nos propósitos de sacrifício que fizemos para esse tempo. Talvez tenhamos conseguido algumas coisas, mas outras não. Talvez nossa quaresma possa ter sido apenas durante as missas, aos domingos. Porém, ainda da tempo de oferecermos algo para Nosso Senhor, como sinal de amor, mas também como sinal da aceitação da nossa própria cruz.
Nesta semana meditamos sobre a crucificação de Jesus, tendo sua Mãe Santíssima aos pés da sua cruz. Ele que, em sua infinita bondade, entrega Maria a João, e João, e nele simbolizada toda a humanidade, à sua Mãe Maria. Neste momento, Maria se torna Mãe de toda humanidade, Mãe da Igreja e Nossa Mãe!
Se Jesus, no ápice de seu maior sofrimento físico, ainda teve forças para mais uma vez demonstrar o seu imenso amor a cada um de seus filhos amados, também nós temos a obrigação de buscar forças no meio de nossos sofrimentos para amá-lo, e demonstrar esse amor, sobretudo neste tempo em que revivemos todo caminho de sofrimento de Jesus pela salvação de todos.
Jesus veio ao mundo para reabrir as portas do paraíso aos homens, para nos reconciliar com o autor de toda criação, e as portas do céu foram reabertas para nós, porém, a SALVAÇÃO depende apenas de nós, e de ninguém mais. Para isso, irmãos, lancemo-nos sem reservas nos braços daquela que o próprio Cristo quis nos dar como auxilio, mas lancemo-nos não apenas à sua intercessão, mas também na busca de ser como Maria foi, de amar como Maria amou, e ama, e voltados a ela, pedir que nos ensine, como filhos que aprendem com sua Mãezinha, a amar sem limites, a Jesus, a nós mesmos e ao nosso próximo, e sacrificarmos muitas vezes nossas próprias necessidades pelo bem do outro, sendo capazes de encontram neles a face do próprio Cristo, Nosso Senhor!

quarta-feira, 17 de março de 2010

Sangue preciossíssimo de Jesus



















"Quem come a minha carne, e bebe o meu sangue, permanece em mim, e eu nele." (Jo 6, 56)

Se meditarmos as palavras de Jesus unicamente ao pé da letra, pode soar, de certa forma, apavorante. Quem é que come a carne e bebe o sangue de alguém? Não parece, de forma alguma, que seja algo bom de se fazer. Porém, não é a carne que nos leva a compreender as palavras de Jesus, mas somente à luz do Espírito Santo somos capazes de não somente compreender, como também de desejar participar desse banquete que é santo, mas ao mesmo tempo exige tanto sacrifício.

Beber do cálice Santo de Jesus significa aceitar ativamente o plano salvífico de Deus, como sinal da nossa busca pela vida que há de vir, na compreenção da brevidade da vida terrena, na aceitação dos sofrimentos consequentes de nossa escolha de fé, sabendo que estamos neste mundo de passagem, mas que devemos viver intensamente essa preparação para a verdadeira vida.

E nessa passagem por esse mundo que de Deus ganhamos como herança, diante dos desafios de ser humano-cristão, Nosso Senhor nos dá como necessário auxílio seu Preciossíssimo Sangue, para nos lavar, para nos curar, para nos dar forças, para nos salvar. E é na certeza de que o Sague de Cristo tem esse poder que devemos nos entregar livre e confiantemente à vontade do Senhor para nossas vidas, muitas vezes de maneira cega, sem mesmo compreender, pois o Senhor mesmo nos diz: "Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas em acréscimo"(Mt 6, 33).

Bebemos do Sangue de Jesus de uma maneira concreta, quando participamos do sacrificio da Santa Missa, pois o vinho consagrado é verdadeiro Sangue, e o pão é VERDADEIRO corpo, ainda que não alcancemos a compreensão desse mistério, pois senão não seria esse o mistério da nossa fé. Mas tenhamos a certeza amados, que assim como o corpo perece sem o alimento, também o espírito perecerá, se não comungarmos do pão que alimenta e que da vida, e do vinho que nos salva e dá coragem.

segunda-feira, 8 de março de 2010

As sete dores de Maria Santíssima

É muito comum, no tempo de quaresma, nos voltarmos a meditar os sofrimentos de Nosso Senhor, e de certa forma, sofrer as dores de sua humilhante crucificação apenas por “piedade”, sem compreender, de fato, o valor do sofrimento.

Juntamente com as dores físicas de Jesus, somos chamados a meditar as dores espirituais de sua Santíssima Mãe, que, sempre ao seu lado, guardava tudo em Seu Coração.

A vida de dores de Maria, se meditarmos profundamente, começa na obediência a seus pais, pois Maria desejava permanecer virgem, como oferta a Deus, mas, por obediência e humildade, acata a vontade de seus genitores. E ainda, quando ouve a voz de Deus por meio do Arcanjo Gabriel, entrega-se a vontade do Senhor sem sequer pensar nas conseqüências.

Mas a vida de sofrimentos de Maria não pararia ali. Tão logo a vontade do Senhor fosse feita, e mesmo diante de todas as dificuldades enfrentadas, tendo o menino Deus em seus braços, em mais um ato de obediência, apresenta-o ao templo, conforme o costume, onde tem sua primeira grande dor: a profecia de Simeão. Junto a essa, tantas outras viriam, como a fuga dolorosa para o deserto, a fim de proteger a vida de seu amado filho, mas mais ainda, de garantir a Salvação para toda a humanidade.

Tendo salvado seu filho da morte prematura, passado alguns anos, a terceira grande dor de Maria se estende por três longos dias, sem saber por onde andava seu menino, que se perdera no meio da multidão. Seu reencontro marca mais uma virtude grandiosa dessa mulher cheia de graça: sua constante humildade. A mãe rebaixa-se ao filho, por compreender que naquela atitude se fazia a vontade de Deus.

Jesus torna-se um homem, deixa sua casa, e segue seu próprio caminho rumo à salvação do mundo. As quatro dores que seguem, talvez sejam as mais angustiantes, por ver a mãe seu amado filho flagelado, cheio de chagas, humilhado, esmagado pelo pecado do mundo inteiro, ser ainda colocado numa cruz, morto, transpassado por uma lança e sepultado. Maria encontrava-se sozinha! Seu amado filho, enfim, cumpria a vontade de seu Pai, e deixava esse mundo, e nele, sua amada Mãe.

Poderia Deus ter levado Maria para junto Dele, antes que qualquer desses acontecimentos viessem a ocorrer, mas é justamente na meditação do sofrimento dessa insuperável mulher, que Ele nos ensina virtudes que jamais poderíamos compreender apenas observando a vida de Jesus. As virtudes de Maria jamais superarão a divindade de Nosso Senhor, porém, se é a Jesus que buscamos seguir, é a Maria que devemos imitar, por ser aquela que primeiro acreditou, sendo a primeira cristã da história.

"A dor de ver transpassar o Coração de Jesus com a lança conferiu a Maria o poder de introduzir, em seu amável Coração, a todos aqueles que a ele recorrerem. Corramos todos à Maria, porque ela pode nos colocar dentro do Coração Santíssimo de Jesus Crucificado, morada de amor e de eterna felicidade!" (Padre Wagner Augusto Portugal – catequisar.com.br)

quarta-feira, 3 de março de 2010

Cinco anos de vida em comum!

"Cada um de nós tem uma história
E de repente aqui estamos nós
Cada um por um caminho veio
E hoje estamos todos juntos
Guiados pelo espírito de Deus"



Creio que essa música expressa muito do que vivemos hoje, em cinco anos de comunidade. Cinco anos de um chamado tão particular, e ao mesmo tempo tão comunitário, que não poderia ser diferente!
"Nossa vocação é o amor", mas um amor acima do amor que popularmente conhecemos. Um amor que supera todo termo de amor de que já ouvimos falar: Amar a dificuldade, não o bem estar! Amar o defeito, não somente as qualidades! Amar sem limites... sem limites de credo, raça, estilo, opção ou opinião. Sem limites, e só!
Cada um de nós tem uma história, e de repente aqui estamos nós, tão diferentes uns dos outros, tão diversos em nossa forma de ser, de agir, de pensar. Nosso amar sem limites começa já no nosso meio, na tolerância, na compreensão, no amor mútuo e desejo de ver o irmão bem e feliz na vocação e na vida, ainda que nem sempre seja fácil, e ainda que tenhamos que abrir mão de nós mesmos! E o que é o amor, senão abrir mão de si!
Ter nossos cinco anos comemorados justamente no tempo da quaresma, onde meditamos o Amor Maior, que nos amou até o fim, até a morte e morte de cruz, derramando até sua última gota de sangue, podemos compreender um pouco do que Nosso Senhor deseja de nossa comunidade, pois não podemos nos esquecer nunca do "como Maria", que em seu coração doloroso, observando seu filho amado na cruz, mesmo diante de sua imensa dor, ainda assim amava aqueles que o insultavam, feriam e matavam: Amava SEM LIMITES!

Santa Missa em Ação de Graças pelos cinco anos de nossa Comunidade


terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

A Via Sacra



Iniciamos mais uma vez o tempo de quaresma. Tempo esse de meditação e recolhimento espiritual, onde recordamos toda a tentação de Nosso Senhor no deserto, onde permaneceu por quarenta dias, como forma de preparação para tudo que haveria de vir: Sua via dolorosa, rumo a condenação e morte de cruz.
Quando meditamos a Via Crúcis, sobretudo nas sextas-feiras de quaresma, devemos, como cristãos que somos, à imitação dAquele que buscamos, também nos recolher em oração e penitências, em preparação às nossas cruzes de cada dia.
Somos imitadores de Cristo, não por mérito, mas pela necessidade que temos de permanecermos Nele. Se Cristo, a quem buscamos imitar, abraçou sua cruz, aceitando assim a vontade do Pai para sua vida, a fim de que o mundo fosse salvo por meio de seu preciosíssimo sangue, também nós devemos acolher nossa cruz , na certeza que devemos ter da vitória, do triúnfo final, com Cristo, Nosso Salvador.
Na terceira estação, Jesus cai pela primeira vez, demonstrando assim sua humanidade, mesmo sendo também 100% divino, acolhendo assim também a nossa humanidade, como que compreendendo as nossas quedas, e dando-nos seus Cirineus pelos caminhos da vida, a fim de nos reerguerem, e nos auxíliarem quando a cruz nos parecer pesada demais.
Estamos, como Cristo, condenados pelo mundo, e flagelados a cada dia pelas degradações e imoralidades que temos que enfrentar. Também como Cristo, permaneçamos firmes no caminho do calvário, ainda que nossa certeza de salvação custe nosso sangue, ainda que nossas quedas nos assustem e nos queiram fazer desistir, posto que, em nossa alma, haja a certeza de que, como diz a canção, contemplaremos o dia Eterno, onde enfim ressurgiremos por crer na vida escondida no Pão!

(fotos do grupo de oração Gotas de Amor - sábado, 20/02 - pregação de Ricardo Baldo)

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Penitência e conversão


Fazer penitência é colocar-se diante de Deus reconhecendo-se pecador. É reconhecer em nossa pequenez a grandeza do Criador, e reconhece-Lo necessário às nossas vidas. Viver cada tempo da Igreja conforme o recomendado é o mínimo que podemos fazer como sinal de gratidão e amor a um Deus que de tão grande, se fez pequeno, se fez homem, e caminhou no meio de nós, vivendo em tudo a condição humana: menos o pecado!
"Quaresma é tempo de conversão", como tanto já ouvimos dos lábios de tantos sacerdotes. Mas, de fato, compreendemos a necessidade de nos convertermos de uma maneira particular neste tempo? Será que já questionamos se, particularmente, isso faz sentido em nossas vidas?
Liturgicamente, quaresma é tempo de espera, assim como o advento, toda simbolizada pela cor roxa, que exatamente expressa penitência. Mas, sabemos que a Páscoa é a festa mais importante da Igreja, pois, como já nos diz São Paulo, se Cristo não tivesse ressucitado dos mortos, nossa fé também seria uma fé morta. Reconhecer na quaresma o sacrifício de Jesus por nós, doando nossas vidas em penitênicas e jejuns, é reconhecer o amor de Deus por nós, e amá-lo, ainda que de uma forma limitada.
Vivamos, pois, irmãos, além daquilo que a Igreja nos pede, também o que nosso coração desejar como demonstração de gratidão ao nosso Deus, ainda que para nossa humanidade seja penoso, pois não há conversão se não houver sacrifício.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Glórias ao Senhor



É com imensa alegria, irmãos e irmãs, que hoje anunciamos os primeiros pré-consagrados da Comunidade Coração de Maria! Louvado seja Deus!!

Nosso domingo, de uma maneira muito especial, foi marcado pela decisão firme e corajosa desses nossos queridos irmãos, que resolveram dar mais esse importantíssimo passo rumo a consagração! Passo especialmente importante, pois a consagração desses membros deverá acontecer muito em breve, até o meio deste ano. Ou seja, na metade deste ano, nossa comunidade "nasce" de fato, e assim como já no domingo veio acontecendo, todos nós colheremos os frutos desta imensa graça.

Somos um! E este acontecimento deixou claro isso para todos nós! Que maravilha poder contemplar a face daqueles que estão a um passo de darem o seu SIM permanente, e ver a comunidade unida neste momento, por meio de orações, da intercessão, do acolhimento daqueles que ainda deverão se preparar um pouco mais, e daqueles que ainda estão no comecinho desta caminhada!

Que Nossa Mãezinha Maria Santíssima interceda por todos nós neste momento, para que não haja espaço no meio de nós para o inimigo plantar suas sementes de discórdia, rancor, mágoa ou incompreensão, e nos dê a sua força e coragem, para seguirmos juntos neste caminho, pois o mundo precisa ser amado, e a nós, basta amar!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Temperamentos!

Foi esse o tema da formação que tivemos neste fim de semana, com os irmãos da comunidade "Vem e Segue-me", que nos acolheram tão calorosamente em sua casa.
A propósta era olharmos para nós mesmos, e identificar em nós os tipos de temperamentos que existem, para que pudessemos, à luz do Espírito Santo, corrigir os defeitos que, de carona, vem com eles. Mas... nós somos a comunidade Coração de Maria, não é? E como não podia deixar de ser, acabamos identificando "personagens" na nossa comunidade, relacionando-os aos tipos de temperamentos que conhecemos! Obvio que não conseguiriamos ficar quietinhos, mas é exatamente neste sentido que gostaria que refletissemos.
É, de fato, mais fácil identificar o temperamento alheio aos próprios, e também, mais fácil ainda identificar os pontos negativos nos nossos irmãos, ou seja, seus defeitos mesmo. Porém, se esta é, humanamente, nossa maior "facilidade", então irmãos, usemos ela em favor da obra de Deus, e à luz do Espírito Santo, oras! Fácil não!? Mais ou menos! Mas possível e frutuoso!
Ser capaz de acolher os defeitos de nossos irmãos com caridade e paciência já é uma virtude grandiosa. Ser capaz de ajudar nossos irmãos em seus defeitos, e mais ainda, saber como ajudar por conhecer a melhor forma de fazê-lo, de acordo com seu tipo de temperamento, faz-nos dar um passo maior de amadurecimento e crescimento pessoal e comunitário.
Porém, não podemos nos esquecer que também nós, em nossa particularidade, devemos, e mais ainda agora, podemos mudar atitudes de nossa personalidade que podem estar sendo impecílio para nosso crescimento na nossa caminhada rumo a consagração. Ninguém nos conhece melhor do que nós mesmo, a não ser nosso Deus, e claro. E como já no sábado nosso Senhor nos levava a refletir sobre nossos limites, peçamos a Ele sabedoria e forças para que saibamos nos desapegar de tudo que nos leve a permanecer na comodidade. Que não nos sintamos confortáveis com nossas falhas, ainda que nós sintamos compreendidos, mas busquemos sempre e mais a semelhança de Cristo!

Fotos do Grupo de Oração Gotas de Amor - sábado, 30/01


segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Nossa Missão


Nosso fim de semana foi marcado por momentos muito importantes para nossa comunidade. Tivemos nosso segundo grupo de oração gotas de amor do ano, onde meditamos sobre alguns dizeres de Santa Terezinha do Menino Jesus. Ouvimos aspectos muito importantes da vida desta santinha de Deus e primeira baluarte de nossa comunidade, como por exemplo, sobre aprendermos a carregar a nossa cruz com amor, e sobretudo compreensão. E para provar como nosso Deus é imenso, maravilhoso, logo em seguida, assim que terminou o grupo, nossa missão nas casas foi onde??? Na casa da Carol, é claro! Eu, de maneira muito particular me alegrei em estar presente neste terço, pois ainda não conhecia a megafamosíssima Carol, nossa primeira melhor amiga da comunidade à distância (por enquanto, se Deus quiser!).Não era preciso dizer mais nada, pois ali diante de nós estava um grande exemplo de superação, vontade, coragem e sobretudo, amor a Deus. Louvado seja Nosso Senhor pela vida da Carol!




Como se não bastasse termos tido um sábado cheio de aprendizado, quer em palavras, quer em ações e exemplos de vida, fomos ainda presenteados por nosso Senhor, no nosso domingo de oração, com um maravilhoso momento de efusão. Talvez por estarmos precisando de um bocadinho de "coragem" para assumirmos as responsabilidades desta nova fase, talvez somente por amor de Deus, esse momento foi especialmente vivificante para todos nós. Pudemos ver a graça de Deus acontecendo de uma maneira tão simples e ao mesmo tempo tão nova, que viamos resplandecer algo novo no semblante de nossos irmãos. Alimentar nossa intimidade com Deus, pedir forças e palavras de consolo e coragem, é sempre algo restaurador. E é nesse sentido de restauração e coragem que devemos permanecer hoje e sempre, nutrindo nossa constância na nossa vida de fé, e assumindo-nos diferentes sim, mas diferentes em Deus, e para Deus!